Claudia Rodrigues vai fazer um tratamento para remediar sequelas provocadas pela esclerose múltipla, doença em que foi diagnosticada em 2006.
A atriz colocou parte de seus imóveis à venda para conseguir pagar o tratamento de alto valor. Inicialmente, Adriane Bonato, companheira e empresária da humorista, falou que que a intervenção médica custaria US$ 5 milhões (R$ 26,5 milhões, na cotação atual), mas os responsáveis pelo procedimento, no entanto, desmentiram a quantia.
A previsão é que o tratamento, promissor contra a esclerose múltipla, seja feito entre março e abril de 2023 nos Estados Unidos. "Vou me curar", afirmou ela.
A atriz ficou esperançosa com os resultados do procedimento, que ainda é uma novidade na Medicina. "Vai sarar minhas sequelas. É genial", declarou a comediante em entrevista para a colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo.
O custo do tratamento pode variar entre US$ 36 mil a US$ 50 mil (de R$ 190 a R$ 264 mil, na cotação atual).
Por se tratar de um tratamento não invasivo a expectativa é que a recuperação seja rápida. Claudia deverá comparecer diariamente ao instituto, onde realizará o procedimento, por 5 dias. A atriz está animada e acredita que irá conseguir voltar a trabalhar. "Ela vai voltar a fazer o que mais gosta, que são os espetáculos dela. Eu também volto a trabalhar. E a gente paga isso", garantiu a namorada.
As duas planejam uma turnê assim que Claudia receber alta médica, e querem subir aos palcos para falar sobre a esclerose múltipla, usando a atriz de exemplo para ajudar outras pessoas. Para se preparar, Claudia tem feito até aulas de inglês, além de fisioterapia, e outros tratamentos integrativos.
A intervenção é feita pelo médico brasileiro Marc Abreu, que é pesquisador da universidade americana de Yale. Ele descobriu uma maneira de medir a temperatura do cérebro de forma contínua e não invasiva. Os pacientes que sofrem de esclerose múltipla têm danos nas bainhas de mielina no cérebro, capas de tecido que protegem as células nervosas. O resfriamento ajuda a restaurar as bainhas de mielina.
O procedimento acontece sem cortes e sem anestesia, mas demora três dias para ser finalizado. Depois, o paciente fica em observação, e recebe alta se estiver dentro das condições esperadas. A expectativa é de até 80% de melhora nas sequelas.
